domingo, 29 de setembro de 2019

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Júlião, o Poeta Índio [copyright cleared]



A film with the misfit poet J. Alberto Allen Vidal
Shot by ZMB in 2019

The soundtrack includes music from the Sioux tribe, Osso Exótico
and some less-than-6-seconds edited and remixed samples from 'Down the morning lane' by the Virgin Prunes

This film documents a Sunday afternoon when a poet and his friend decided to make a film about poetry and activist philosophy with the sound recorded live from the speakers.
Due to copyright, one song which was very dear to us had to be removed and now we can listen only to some sound snippets, where it was impossible to remove, and remixed which we hope that now it can allow the free view of this film on every country,

This is a non commercial film. We do not want to make money with it.
Although it was uploaded by the director, he doesn't hold copyright on the file.
The soundtrack is presented as fair use, and although we would not like to see ads on the film, the copyright belongs to the legal owners of the music

Only for educational purposes on the subject of Help the Refugees and Outcasts of This World



domingo, 22 de setembro de 2019

Julião, o Poeta Índio



The legal owners of the music 'Down the memory lane' dos Virgin Prunes
bloquearam a visualização deste vídeo numa data de países incluindo Portugal.

Ontem quando publiquei no youtube tentei disputar a inclusão desta música no vídeo.
Com isso consegui 9 visualizações.
Hoje, tive a resposta final e negativa. Não é permitida a inclusão da música.

Como o som foi colocado em directo na filmagem
e foi parte de um momento espontâneo entre dois amigos,
não será possível no futuro a visualização total deste filme.
Talvez possa sevir para algo maior.


sábado, 21 de setembro de 2019

Uma jóia


Conheci hoje na galeria
uma artista plástica com síndrome de down.
É dela este trabalho que apresento.
E gosto muito.
Procurem no face por Joana Valente e façam-se amigos dela. Apoiem.
Ela é baixinha, se calhar nem metro e meio tem,
mas é muito divertida. Fala-se bem com ela. Ri-se com sentido.
Uma jóia.


sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Se tivesse sido um homem respeitável, um desses homens que ostentam cuecas de flanela...

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Quando acordei, tinha a boca pastosa e uma dor de cabeça extraordinária. Caminhei pelo corredor em direcção ao refeitório dos oficiais. Ninguém. Abri um trinchante, e descobri um frasco de cerveja e um prato com manteiga salgada e pão negro.
Logo a seguir, vendo-me casualmente ao espelho, reparei que estava completamente nu, o que era fácil de explicar, pois no momento em que descobrira o couraçado foi tamanha e tão extraordinária a minha alegria que não me lembrei nem remotamente da roupa que deixara pendurada a secar ao sol. A corda com que me atara abrira-me uma ferida na cintura. Deu-me para pensar que, por mais fantasmal que fosse o couraçado, por decoro não podia andar nu entre os espectros. Sabe-se lá o que podiam pensar de mim. Tais eram os meus escrúpulos terrestres. Meditativo, ocupei a poltrona à cabeceira da mesa e, enquanto barrava cuidadosamente uma fatia de pão com manteiga, disse de novo para mim mesmo que só o meu irregular comportamento me pudera arrastar para tais aventuras. Não tinha desculpa. Se tivesse sido um homem respeitável, um desses homens que ostentam cuecas de flanela, em vez de me achar agora sozinho e perdido a bordo de um barco fantasma, encontrar-me-ia no seio da minha família, possivelmente sentado a uma mesa real, usufruindo dos bens concedidos aos homens honestos. Recordei os conselhos que na escola comigo desperdiçara uma santa e digna professora, lembrei-me dos avisos que as companhias de seguros metem nos eléctricos. Avisos desses em que se vê um progenitor acompanhado por dois catraios escrupulosamente penteados, sentados a uma mesa. Estão a acabar o seu lanche em harmonia, e de súbito os meninos apontam ao pai, pela janela, um truculento vagabundo que pede esmola porque não praticou a santa virtude da poupança, e bati involuntariamente no peito com ambas as mãos. O meu desespero não me impediu de dizimar o pão com manteiga. Não era eu, de certo modo, a representação daquele vagabundo? Tudo aquilo me aconteceu porque tinha deixado de me dar com pessoas respeitáveis e começara a relacionar-me com um marinheiro bêbedo e louco. Agora encontrava-me a bordo de um fantasmagórico couraçado, entre oficiais esqueléticos, quando a esta mesma hora podia estar a uma mesa de café, a beber vermute na companhia de dois respeitáveis senhores que me falariam do estado das suas respectivas senhoras ou da engorda paulatina dos seus primogénitos. A tais extremos conduziam as más acções. Eis o resultado de não ter princípios morais nem religiosos. Aquilo afligiu-me tanto que insultei Deus repetidas vezes, mas como as minnhas inauditas blasfémias não podiam remediar a situação e estava mais nu que Adão, determinei que a primeira dificuldade a resolver era arranjar roupa, e então, saindo do divã de couro, dirigi-me à camarata onde, em noites anteriores, se encontrava o oficial espectral a estudar a carta náutica.
'

páginas 229-231

''Escritor Fracassado e outros contos''
Roberto Arlt
Tradução de Miguel Filipe Mochila
Edição Livraria Snob


St. Peter's keys all bloody



Quando os C93 eram heréticos.

sábado, 14 de setembro de 2019

Zeca Pirata



This do-it-yourself cd package with booklet was edited and distributed by Casa Viva at Porto, Portugal around July 2010 https://casa-viva.blogspot.com https://www.discogs.com/Various-Zeca-... Tracklist 01: Zeca Afonso, 1984 02: Os Vampiros : Mário, O Trovador 03: Balada do Sino : Erro! 04: Era de noite e levaram : dUASsEMIcOLCHEIASINVERTIDAS 05: Maria Faia : Sívia Penide 06: Gran Doula Vilã Morena : Hyaena Fierling Reich 07: A morte saiu à rua : KNÖTARÖT 08: A caminho de Urga : Pedro::Diana 09: Eu vou ser como a toupeira : TrashBaile 10: A morte saiu à rua : Azevedo Silva 11: Sete fadas me fadaram : Lost Gorbachevs 12: Índios da meia-praia : Meu Melro 13: Teresa Torga : D. Chica + Heidi M 14: Arcebispiada : Presidente Drógado 15: De não saber o que me espera : Blandino e Sara Luz 16: Grândola Vila-Morena : Rudolfo Inevitavelmente Pirata «O 25 de abril não foi feito para esta sociedade, para aquilo que estamos agora a viver», dizia Zeca Afonso à RTP em 1984, mal imaginava ele como podiam continuar certeiras as suas palavras 36 anos depois da Revolução dos Cravos. E 36 anos depois, quando se comemoram 80 anos do seu nascimento, é com Zeca a exortar os jovens à insubordinação, à subversão, que arranca este «Zeca Pirata». Inevitavelmente pirata, porque o Zeca, para além da liberdade, cantava tudo aquilo que define uma humanidade fraterna e solidária, em tudo contrário a uma humanidade presa a conceitos de propriedade, material, intelectual e artística. O Zeca é património mundial, exemplo maior dos que lutam e acreditam num mundo mais justo, onde não têm lugar «nem muros, nem ameias», e em cuja concepção não existe o outro, existe o nós! E nós concretizamos Zeca Pirata, um projecto consensual para o colectivo Casa Viva assim que convidado a participar nos 80 Anos de Zeca: desafiar músicos/bandas que tocaram na casa a gravarem uma versão do cantautor: Saíram 15 versões de 13 músicas. Uma com pronúncia galega, de uma terra calcorreada por Zeca; outra com pronúncia austríaca, de um sítio onde Zeca chegou mesmo que nunca lá tenha ido. Umas mantendo o cariz popular, outras substituindo a guitarra acústica pela eléctrica, saboreando a intervenção com notas de rock, uns acordes de jazz, sons eléctricos, ruídos imprevistos e um ligeiro toque punk. O retoque final teve a cumplicidade do Blandino e a cronologia da edição dos álbuns a que as músicas pertencem é a única respnsável pelo alinhamento, com o Video Jogos, como excepção, a fechar. Suspeitamos que o Zeca havia de gostar do resultado. Obviamente disponível para cópia pirata.



quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O falaciador das ametistas

Pay your respects to the vultures
For they are your future
Our fathers and mothers have
Our fathers and mothers have
They have failed to release us
They have failed to release us
They have failed to release us
Into the welcoming arms
Of the amethyst deceivers

So pay your respects
So pay your respects
Pay your respects to the vultures
And to the crows
And to the carrion crows
And to the ravens
Those graven ravens
And to the carrion crows
And to the rooks
And to the rook
And to the vultures
And to the vultures
And to the vultures

Pay your respects to the vultures
For they are our future
For they are your future
Our fathers and mothers have
Our fathers and mothers have
Our fathers and mothers have
They have failed to release us
Into the welcoming arms
Into the welcoming arms
Into the welcoming arms
Of the amethyst
Of the amethyst

The little mushrooms
The little mushrooms
Welcoming arms
Of the amethyst
Of the amethyst deceivers






A Maria João já canta aqui no meu leitor



https://www.discogs.com/Quinteto-Maria-Jo%C3%A3o-Quinteto-Maria-Jo%C3%A3o/release/2305330

oh baby
me thinks i saw u at the cafe this morning
just before getting my onions at the grocery store and my turpentine at the drug store
me likes your style
come tomorrow again and we'll cross our eyes again
until me becomes nasty and ask you to be my date
let me just be your german shepherd like a stooge!

domingo, 8 de setembro de 2019

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Rádio Sonoplasmática 18#
por Ruca Bourbon

Rádio Sonoplasmática 18# - 
Optimismos Na Europa, Comportamento Satanico e a Grande Revelação



Suzanne Cian; Anuncio; GE Beeping Dishwasher
Rege Cordic and Company, Omicron Visits Earth
Gravação de Campo - Diana canta fado com as crias da Patas, Porto
Gravação de Campo - Senhora no Metro do Porto ao telemóvel
Remistura de CD de revista braille do Espaço T
Gravação de Campo - Taxista da Foz do Porto
Escerto de Os Anormais: Necropsia De Um Cosmos Olisiponense; David Soares
Kenny Berg -  Virgil  (Prod. SisiI Byas   Crocodile Beats)
Roulote de Jogo; São João; Fontainhas; Porto
Ozel Turkbas - Organ Improvisation
Charles Bukovsky
Clorofila Azul  - Optimismos Na Europa
La Ballade des Pendus de François Villon
Eternal Sunshine of The Spotless Mind - Main Title
Aviso Comboio
Giant Swan - IFTLOYL
Warning signs of satanic behavior
Terebentina - Vem
Joker ri (Batman The Animated Series)
Personagem alcoolizado praça dos poveiros, porto
Valgeir Sigurðsson - Big Reveal
Trailer do filme Meteor
Conferência Inferno - Bazar Esotérico - Cetim
Gravação de Campo -  Radiocomunicação táxis porto
Varg - Red Line II (127 Sätra C) 4 w  Yung Lean [NE39]
Apupópapa
DJ Meddle -  mete-com-1
Gravação de Campo - Informações de direcção maia
Música Smile do trailer Joker

Projecto vindo do Apocalipse invasor dos campos electromagnéticos modernos, duas mentes traumatizadas por este desastre artificial unem-se e apresentam um ébrio imaginário , fruto de uma ingenuidade voluntária e da procura do desconhecido. Devaneios sonoros apresentados em formato ‘programa de rádio’ onde serão usados meios de transmissão contemporâneos e antigos, analógicos e digitais
para mostrar raridades do futuro, arquivos perdidos do passado,
apropriações ilícitas, desconstrução de discursos , Instrumentos
musicais experimentais, audio-colagens, versões obscuras, técnicas de
desorientação, plunderphonics, cut up, mensagens subliminares…

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

De volta aos clássicos



CASSIBER Sao Paulo, July 1984 Label: ReR Megacorp, ReR CCD7 Released: 2013,
Elvis Has Left The Building DVD From “1982-1992”
(30th Anniversary Cassiber Box)

domingo, 1 de setembro de 2019

Epílogo

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O primeiro sinal foi quando o galerista veio buscar o quadro que tinha encomendado e eu falei dos quadros que já pintei este ano e lhe disse que Raíssa, motivo dos últimos quadros, deixara de o ser. Há quase três meses que não nos falamos, disse-lhe. Ele opina e diz que, se calhar, a relação era uma coisa sem fundo, sem futuro. Eu defendo e digo que não foi bem assim mas tudo aconteceu porque eu não quis ser deixado para trás. Ela estava lá com ele e quando se zangava vinha para aqui beber cerveja e eu cansei-me, eu gostava dela mas ela sempre gostou de homens mais velhos, e ele até era bom para mim, chegaram a convidar-me para almoçar e ele cozinhou, cheguei a comer javali. Claro, disse o galerista, não quiseste ser trocado. Sim, não quis ser menino de mão. Quis tê-la, quis oferecer-lhe tudo o que Acá lhe dá mas ela sempre olhou para os meus esforços com displicência, sempre me viu como o seu padrinho de casamento, o seu amigo em Derza, no fundo desisti. Achei que não valia a pena continuar a amizade e, para que ela não insistisse, fui bruto e mal-educado nas palavras.
O segundo sinal veio na manhã seguinte a esta troca de palavras com o galerista e por volta das oito da manhã quando recebo uma chamada que me faz despertar do sono já em fase terminal e ao olhar o número no visor não o conhecer mas mesmo assim atender a chamada e desligarem. Ao pensar quem poderia ser que me ligasse àquela hora, fiquei mal disposto toda a semana, sim, suspeitei que fosse ela, ela chegou a ligar-me de um número novo das últimas vezes, um número que não guardei... fiquei tão mal disposto que me pus a lembrar ela ter dito que eu apunhalei o Acá, que traí a sua confiança. Defendi-me nestes dias dizendo a mim próprio, convencendo-me que se eu o traí foi quando a levei comigo à exposição na galeria, ele deixou afinal naquela tarde, eu estava lá a almoçar, eles zangados um com o outro, ela a dizer ironicamente «sim patrão», e eu salvei-os da discussão deles se agravar, dei-lhes um tempo, roubei-lha por três horas com o seu consentimento, ela esteve feliz comigo e até me disse elogiosamente «ah bandjido como foi capaz», mas, à noite disse-me ela noutro dia, quando voltou a casa dele, ele fez uma cena de ciúmes e pôs-se a tentar adivinhar o que diriam os amigos se vissem a mulher dele, como ele disse, a passear com outro. Já o verdadeiro marido, esse está longe e parece não notar os chifres, esse mudou de orientação sexual ou revelou-se finalmente, nem sei como ela nunca desconfiou. Mas ela gosta mais deste Acá, que podia ser meu pai, do que de mim, é ele que lhe dá garantias, ela mudou a verdade dos factos porque gosta dele... ah pobre de mim, que tenho pulgas e não marisco para cozinhar! Que me sirva de exemplo... vou pôr tudo para lavar, vou comprar ácido muriático para limpar a sanita, vou ganhar o brio da limpeza e da higiene.
Hoje, depois do almoço com os meus pais, depois de chegar a casa e estar a fumar um charro, depois do Giuliani vir oferecer um charro e falar sobre revisões ao texto final dos Contos de Deus e da Cidade, Volume 1, novo livro em edição de autor, depois de eu oferecer um café ao Vermelho e ao Giu, depois destes momentos ricos de convívio social, o telefone toca, Raíssa liga e eu deixo tocar. Não atendo porque estou com o Giu e o Vermelho a tomar café e a fumar. O Vermelho vai ficar hoje na ilha a dormir, porque à hora a que os jogos de Domingo terminam, ele já não tem transporte para casa, faz tenção de ir ao supermercado buscar uns rissóis para o jantar, o Giu também sai, vai reler a cópia impressa do seu novo livro à cata de erros e alterações, dia oito quando cair o dinheiro da reforma na conta bancária já terá um novo livro para «atingir o Nobel». Ó Giu, tinhas que estar traduzido em sueco, digo eu tentando desiludi-lo, mas ele responde dizendo que tem uma amiga sueca, o seu marido chegou-lhe a emprestar dinheiro, está bem Giu.
Fico sozinho, e ponho-me a pensar: olha, ligou, deve estar desgraçada... ela volta a ligar e, desta vez, eu atendo.
-- Oi.
-- Olá.
-- Eu sei que te devo dinheiro, quero combinar encontrar-me contigo para te entregar. O quadro... eu agora não tenho possibilidade mas quero que você guarde para mim.
-- Não, eu não quero o quadro de volta, senão pego nele e deixo-o numa paragem de autocarro para quem o quiser.
-- Atão fico com ele.
-- Ok.
-- Outra coisa, eu acho que te devo oito euros mas posso te dar dez pelo teu trabalho...
-- Sim as tuas contas estão certas mas aceito o teu dinheiro.
-- Amanhã podes vir ter à estação ao meio-dia? Agora estou a trabalhar...
-- Ah que bom! E a fazer o quê?
-- A cuidar de idosos, era o que eu queria fazer, queria trabalhar num hospital mas aqui até é melhor, não temos de dar injecções, por um lado estou muito feliz.
-- E pelo outro lado?
-- Também, estou muito bem, minha mãe me liga, o meu filho também...
-- Ainda estás na Vendana a viver?
-- Sim, ando entre a Vendana e a Lâmpada, vou passando o tempo lá e perto da estação onde é o lar.
-- E o teu marido já voltou?
-- Já voltou, já foi e vai voltar outra vez, mas eu não tenho de lhe dar explicações, ele continua a pagar as contas do palácio da Lâmpada onde às vezes estou... quanto ao divórcio, ele continua a dizer que não. Mas ainda este mês vou meter os papéis. Olha, estou noiva!
-- Para quando a boda?
-- Trinta de Fevereiro!
-- Ah isso não é novidade, já tinhas dito antes, é como tu ires ao Brasil, só acredito quando vir o bilhete comprado na tua mão.
-- E vc está bem?
-- Vai-se andando. Olha, fico contente por ti, por teres arranjado trabalho. É contrato ou recibo verde?
-- Contrato de seis meses.
-- Sim e renovável, passas a ter direito a subsídio de desemprego, é melhor que o rsi.
-- Claro. Eu gosto tanto, eu dou tanto carinho às senhoras, elas gostam de mim, estou feliz.
-- Olha, o livro está quase pronto...
-- Pois, depois eu quero uma cópia.
-- Claro e de graça, o livro é de nós dois.
-- Sim, depois eu vou levar para mostrar a minha mãe.
-- Eu menti nos nomes mas falo lá de todos e de nós, do teu marido, e... achas que ela vai gostar?
-- Eu digo a verdade a minha mãe, eu não escondo nada dela.
-- Só espero que ela não te rejeite.
-- Ela me ama, está descansado.
-- Olha, vou desligar que vou ver o Porto jogar.
-- Sim, eu também, depois eu te digo quando tenho uma folga e combinamos para te pagar os dez euros, está bem?
-- Não te preocupes. Beijinhos.
-- Beijinhos.

FIM
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anónim@s do século XXIII