-- Bom dia alegria!
-- Bom dia, então tá tudo?
-- Tudo. Novidades?
-- Ainda não fui ao continente eheheh...
-- Atão, o que fez hoje?
-- Acordei há pouco mais de uma hora, fui comprar pão, agora estou aqui a descansar.
-- Isso é que é, boa vida!
-- Ó, eu deito-me depois das duas... tenho de dormir.
-- Eu também e estou aqui.
-- Nunca estás contente.
-- Sabe que o pobre sempre reclama. Olha, hoje não vai dar para eu ir contigo...
-- Porquê?
-- Tenho de ir logo para casa, vai lá o técnico da nos.
-- Ah tábem. Amanhã.
-- Amanhã tenho de ir fazer as unhas, mas só vou lá prás quatro.
-- Então dá tempo de vires aqui.
-- Sim, olha me vou, manda um beijinho à tua mãe.
-- Ok, ela manda um pra ti...
-- E um para o teu pai, eu sei que ele não gosta de mim mas manda na mesma!
-- Ó!, ele agora já gosta de ti, sabe que tu trabalhas, só se fosses vagaba é que...
-- Eu tinha a resposta na ponta da língua: o sinhô é um di-tá-dô!, mas pronto, eu respeito ele, ele é seu pai.
-- Obrigado, eu também não conseguiria viver em casa dele se não tivesse a distracção que é o trabalho. Mas ele está um pouco mais tolerante, lembras do que eu te disse? Diplomacia, minha querida, di-plo-macia.
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