terça-feira, 15 de outubro de 2024
Tuíte Salgado
domingo, 13 de outubro de 2024
Most People Have Been Trained To Be Bored -- A Perfect Observer In Random Wounds
quinta-feira, 10 de outubro de 2024
A mesma luta: isto é um negócio
quarta-feira, 9 de outubro de 2024
Divulgação: Ciclo de Cinema no Maldatesta, Porto em Outubro
Esta sessão faz parte de um ciclo de cinema dedicado ao tema dos Sem-Abrigo, com o objetivo de sensibilizar o público para esta questão tão urgente e importante.
A Saber Compreender estará presente na roda de conversa.
Junte-se a nós para uma noite de reflexão e diálogo!
segunda-feira, 7 de outubro de 2024
Tuíte Israel mostra que é um Estado acima da Lei
Então Israel avisa o sul do Líbano de que têm de abandonar as suas casas porque vão ser bombardeados
e depois além de lhe bombardear as casas
bombardeia também as estradas por onde as pessoas foram obrigadas a fugir por causa dos bombardeios às suas casas.
Deu na tv, vi o buraco na fronteira, o jornalista relata: agora as pessoas fogem a pé.
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
Tuíte Cultura oficial do nojo
Fiquei hoje a saber através da leitura da crónica da Ana Cristina Leonardo no jornal Público que
para comemorar os 500 anos de Camões saiu uma edição dos Lusíadas com prefácio e ilustrações de Valter Hugo Mãe.
Bravo! Fico à espera da edição dos poemas satíricos de Bocage com selfies de Pedro Mexia.
Isso é que continuaria a ser! A alta cultura da pátria e dos vendedores de promessas vampirizando os esqueletos.
quarta-feira, 2 de outubro de 2024
Divulgação: Concerto de Fatima Miranda no Porto, dia 11 de Outubro
https://www.culturaemexpansao.pt/sessao/fatima-miranda/
Em contraponto à invasão do digital, dos smartphones, Apps, computadores e gadgets de que dependem a música eletrónica e a arte sonora, que quase sem intervenção do corpo e do gesto resolve concertos com facilidades tecnológicas, Living Room Room é um concerto-performance para voz solo, intimista e a cappella, em que se defende a presença e a contundência de UM CORPO sem fios. Músculos treinados sem mais nada, esculpindo o ar com uma voz prolongada, num registo de mais de quatro oitavas, usada como instrumento de sopro e percussão.
Em palco, uma única voz em simbiose com uma significativa componente poética, gestual, visual, dramática e humorística toca-nos até ao âmago.
A dramaturgia de Living Room Room evolui do contemplativo, melancólico, dramático e ritualista para um ambiente de transe frenético, divertido e algo louco.
Living Room Room incentiva uma ESCUTA consciente e culmina com uma secção improvisada que interage com o público e com o silêncio sonoro do lugar, com a sua acústica, com A NOTA que é única em cada espaço, com o seu runrun, sempre único e imprevisível, cantando em diálogo com a arquitetura do lugar.
Filha de uma sensibilidade etnominimal, Fátima Miranda está sozinha em palco com os seus instrumentos habituais: a voz expandida, a herança do Oriente, o corpo, a onomatopeia, o humor, a repetição, o espaço-tempo. Com a sua inteligibilidade ininteligível, vira as costas à tirania dos cânones da beleza do canto e da palavra, e coloca o mundo sobre os seus ombros, entrando sem medo e sem receio na floresta de oralidades que ainda o povoam, carregadas de memórias fonéticas, talvez anteriores à linguagem, evocativas de códigos de comunicação já extintos e que se aninham no inconsciente coletivo.
Em contraste com o que habitualmente se entende por cultura, a poética inclassificável de Miranda atinge uma dimensão de modernidade no sentido do que é sempre contemporâneo, entendido como civilização, isto é, como aquela parte mínima utilizável do imenso mundo cultural.