Pegando na ideia expressa no título da exposição da Helena Almeida,
que terminou recentemente em Serralves:
a ideia do corpo e sua evolução temporal como obra de uma vida;
e conjugando com a visualização de algum trabalho recente de João Fiadeiro:
a ideia de mudança de paradigma de uma relação entre posições de um padrão mecânico
para uma relação entre relações qualitativos, e também a relação presença / ausência
expressa na sua performance / exposição: I was here / I am (not) here:
Na Terça-feira passada no Espaço T continuámos a discutir estes temas
e a uma pergunta da professora eu respondi que
estou naquela fase em que já tenho a consciência de que estou a ficar velho
e ao me perguntar se eu achava assustador e como lidava com isso, respondi lapalicemente que
é o curso natural, se estou a ficar velho é porque não morri novo.
Assim, quando se passou à parte prática da aula, eu propus fazer um timeline
da evolução do homem durante a sua vida cronológica.
A professor gostou mas ressalvou que não era original, alguém já tinha feito.
Mas nem todos somos absolutamente originais ou génios, respondi.
Alinhavei alguns títulos do timeline, não sei ainda bem como vão ser trabalhados
mas estes títulos são:
Triciclo, fisgas, primeiros cigarros, amor, discurso e poder, desastre de automóvel, poltrona com pantufas e tv, bengala chapéu e barba branca até ao chão.
'Triciclo'
desenho a lápis e pastel sobre papel A3
2016
ZMB
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