quinta-feira, 31 de março de 2016


(detalhe de uma tela quase terminada,
é so mais uma semaninha)

'Caribou' from The Pixies



I live cement
I hate this street Give dirt to me I bite lament This human form Where I was born I now repent Caribou [3x] Repent Re-pe-ent Give me white Ground to run And foregone Lets me knife Knife me lets I will get What I like Caribou [3x]



quarta-feira, 30 de março de 2016

But soon as I came to start thinking i regretted the past event and became a ghost who thinks 
wandering

Sofá, pantufas e tv


'Sofá, pantufas e tv'
desenho a pastel
35cm por 50cm
2016
ZMB

Professora: -- Ema, o seu sentir sobre o trabalho do Zulmiro?
Ema Morgan: -- Paciência!
Zulmiro, interrompendo: -- eheh é verdade é preciso paciência...
Professora: -- Zulmiro, não interrompa a vez da sua colega.
Ema Morgan: -- Parece o meu quarto. Não tenho cama. Durmo com a minha mãe. Estou farta!
Professora: -- Porque não põe um colchão? -- Virando-se para Zulmiro: -- Conta.
Zulmiro: -- Depois do desastre da semana passada, vem a recuperação, ele está no sofá, tem um pé em cima da mesa, talvez tenha gesso, vê televisão, É um período de reflexão, de incerteza...
Professora: -- É nessa fase que você está?
Zulmiro: -- Sim, embora eu tenha uma cama e não tenha tv, não tenho as preocupações de uma pessoa normal, não tenho família, não...
Professora, interrompendo: -- Como assim, não tem família?
Zulmiro: -- Quero dizer, eu tenho pai. mãe, irmãs, sobrinhos mas não tenho uma família minha, não tenho mulher, filhos, não tenho essas preocupações, pôr comida na mesa, pagar despesas na escola, vivo em parte independente, vivo o dia. cada dia, dia a dia.
Ema Morgan: -- Que fixe, também quero!
Jotapê Picasso: -- Olha pra ele! Com o pé cheio de chulé em cima da mesa!
Zulmiro: -- Eheh, insurrecto, mal-educado...
V. van Gogh, um miúdo de dez anos que, desta vez, também fez um desenho connosco: -- Ei, é difícil desenhar uma televisão vista de trás...
Zulmiro: -- Sim, é uma televisão sanyo, escreví essa palavra para dar a entender que era uma tv. Ele está em frente da televisão. tem um gira-discos, estante com livros.

I left
because i was small and couldn't accept your highness and could not give you a good and healthy life.

segunda-feira, 28 de março de 2016

'Sleepless night', watercolour by Phong Trinh


Words from the artist:
«Sleepless Night, Watercolour. I closed my eyes and I heard the sound of flapping wind and the sea lullaby.. into the sunset.. a night without sleep.. just me and my soul!»

«Por vezes, um homem desperta-se a ele próprio de um sonho louco quando se apercebe do disparate em que estava a pensar».

'
«Caro Lewis»
«Espero que me desculpe toda esta confusão e divagação; tinha a intenção de começar uma carta especial para si, e agora dou com todo este material que acabo de ler -- se isto alguma vez chegar às suas mãos. Nem sequer tenho energia para a separar. Se a ler, ficará a saber do momento triste que vivi quando estava a escrevê-la. Parece um delírio ou um sonho mau e, mesmo agora, embora o meu espírito pareça estar bastante mais lúcido, tenho que convencer-me a mim próprio, para ter a certeza de que as experiências vividas nos últimos dias, neste horrível lugar, são verdadeiras e reais e não um longo pesadelo, do qual acordei recentemente na minha casa de Chelsea.
«Escrevi se a carta alguma vez lhe chegar às mãos, porque não tenho a completa certeza de que chegará. Se o que me está a acontecer aqui, acontece em todo o lado, suponho que o mundo se aproxima do fim. Não consigo compreender o que se passa e ainda agora me custa a acreditar. Sei que tenho sonhos absurdos e imagino fantasias, mas agora tenho que olhar bem à volta para me certificar de que já não estou a sonhar.
«Lembra-se daquela conversa que tivémos há dois meses quando jantei consigo? De uma maneira geral, conseguimos entender o espaço e o tempo e, penso termos concordado que, quando se começa a discutir sobre o espaço e o tempo, se cai num labirinto de contradições. O senhor disse, a esse respeito, uma coisa muito curiosa mas semelhante a um sonho. «Por vezes, um homem desperta-se a ele próprio de um sonho louco», disse o senhor, «quando se apercebe do disparate em que estava a pensar». E ambos nos interrogámos se essas contradições, que não se podem evitar, se se pensar em termos de tempo e espaço, não podem constituir provas reais de que toda a vida é um sonho e que a lua e as estrelas são momentos de pesadelo. Mais tarde, tornei a pensar nisto com frequência. Dou pontapés nas paredes como o Dr. Johnson dava pontapés na pedra para me certificar que as coisas, à minha volta, existem. E então, vem-me à cabeça aqueloutra questão: será que o mundo, tal como o conhecemos, se aproxima do fim? E como será esse novo mundo? Não consigo imaginá-lo; é como a história da Arca de Noé e do Dilúvio. As pessoas costumam falar do fim do mundo, mas nunca ninguém pensou em nada como isto.
«E ainda há outra coisa que me preocupa. De vez em quando, espanta-me que não estejamos todos loucos nesta casa. Apesar de o que vejo e sei, ou talvez deva dizer, porque o que vejo e sei é demasiado improvável, pergunto-me se não estaremos todos a sofrer de uma ilusão. Talvez sejamos os nossos próprios carcereiros, e completamente livres para sair e viver. Creio ter ouvido falar de famílias completas que enlouqueceram e eu posso ter recebido influência da casa, uma vez que vivi aqui nos últimos quatro meses. Sei que tem havido casos em que as pessoas são mantidas vivas pelos seus carcereiros, que lhes empurram a comida pelas gargantas abaixo, porque sabem que elas não conseguem engolir. De vez em quando, pergunto-me se é isso que nos está a acontecer em Treff Loyne; todavia, no íntimo, tenho a certeza que não.
«Não quero, no entanto, deixar atrás de mim a carta de um louco, por isso, não lhe contarei a história completa do que vi, ou penso que vi. Se eu estiver mentalmente são, o senhor conseguirá, com os seus conhecimentos, preencher algumas lacunas. Se eu estiver louco, queime a carta e não fale dela a ninguém. Ou talvez -- na verdade, não tenho bem a certeza -- venha ainda a acordar e a ouvir Mary Griffith chamar por mim, com a sua melopeia bem disposta, anunciando que o pequeno-almoço estará pronto «imediatamente, dentro de um minuto» e que, depois de saboreá-lo, vá até Porth contar-lhe o sonho mais estranho e mais horrível que alguma vez sonhou, e perguntar-lhe o que devo tomar.
(...)
'

, página 104
'O terror'
Arthur Machen
tradução de Zélia Beja Madeira
edição Vega

sábado, 26 de março de 2016



Este vídeo não tem a música completa.
Esta música é do segundo album dos Siouxsie & The Banshees,
um album que se chama 'Join Hands'

Aqui um vídeo com a música completa:
https://www.youtube.com/watch?v=5vtj-AHTQiY

sexta-feira, 25 de março de 2016


People think People say


'People think People say'
óleo sobre tela
50cm por 40cm
2001-2016
ZMB

As palavras que foram usadas para este quadro são datadas de Julho de 1999
e revelam a tensão e a paranóia que eu sentia na altura,
a verdade é que me sentia um estrangeiro, não me sentia português, 
sentia-me absorvido pelas coincidências que só tinham uma explicação
(ainda hoje a explicação está latente mas já é minimamente invasiva),
a eplicação psicótica que diz sermos emanantes, estarmos em todo o lado e em todas as cabeças,
vigiados por todos e sem vida privada com cada cabeça dizendo sua sentença:
comentários, falsas vozes e olhares inimigos.



(fotografia de época)

quarta-feira, 23 de março de 2016

Desastre


'Desastre'
desenho a pastel sobre papel
35cm por 50cm
2016
ZMB

Não era bem este o desenho que eu queria desenhar, 
tinha uma imagem mental desta cena com a perspectiva ao nível do chão,
uma imagem claustrofóbica de uns faróis de comboio ocupando todo o ecrã visual
e eu a afastar-me do carril, porque nesses últimos momentos comecei a desejar finalmente viver.

A professora introduziu: -- Fala-nos deste trabalho.
-- Tem a ver com a ideia de desastre, no último desenho realizei um político discursando, neste quis afirmar o momento de declínio, nem sempre uma pessoa se mantém no topo, há um momento em que uma pessoa cai, seja um desastre automóvel, ou perder o emprego ou separar-se da mulher...
A professora perguntou se tinha a ver com os atentados de manhã em Bruxelas, eu disse que não, um colega deu como palavra «prisão», outro disse que, apesar do desastre, tudo se tinha resolvido pelo melhor e eu pensei «sim, se tivesse corrido mal eu não estava a aqui hoje a desenhar isto»

Mondrian pong

segunda-feira, 21 de março de 2016

Esse lamuriento egípcio

'
(...) A carpete oriental com seus ondulantes desenhos exprimia a esperança de que as grandes perplexidades podiam ser resolvidas. Os dedos tocavam no braço suave e fresco de Ramona. Tinha a camisa aberta no peito. Sorria, aquiescendo-se com um leve sinal da cabeça ao escutá-la. Muito do que ela dizia era absolutamente certo. Era uma mulher esperta e, mais ainda, encantadora. Tinha bom coração. E usava roupa interior de renda negra. Sabia-o.
(...)
-- Compreendo o que queres dizer.
-- Talvez seja biologia -- continuou Ramona. -- És uma pessoa com tantas capacidades. Sabes uma coisa, a empregada da padaria disse-me ontem que me achava mudada... as minhas feições, os meus olhos, afirmava ela.
-- Miss Donsell, deve estar apaixonada
-- E eu tive consciência de que era por causa de ti.
-- Pareces relmente mudada -- confirmou Moisés.
-- Mais bonita?
-- Linda -- respondeu ele.
O rubor aumentou ainda. (...)
Ramona apagou todas as luzes excepto o candeeirro verde junto à cama. Murmurou:-- Volto já.
-- És capaz de desligar esse lamuriento egípcio? Precisava que lhe esfregassem a língua com um pano de cozinha.
Com um toque, desligou o gira-discos, e disse: -- Só um minutinho -- fechando suavemente a porta.
'

, páginas 232-233
'Herzog'
Saul Bellow
Biblioteca Sábado 2009

Mohammed El-Bakkar -
'Port Said,Music Of The Middle East'
1957

1.PORT SAID (PORT SAID)
2.SAUDA SAUDA (DARK EYES)
3.BINT IL GERAN (GIRL NEXT DOOR)
4.BANAT ISKANDARIA (GIRLS OF ALEXANDRIA)
5.AL JAZAYAIR (DANCE OF ALGIERS)
6.HELA HOPE (BE CAREFUL OF LOVE)
7.HAUN MEELEE (SWAY HERE)
8.BALADY (NATIVE GIRL)
9.RAHKS PORT SAID (DANCE OF PORT SAID)
10.HYGALO (THEY SAY I LOVE HER)
11.GEENA GHANNEELAK (I SING OF THEE)
12.AH YA ZAIN (BEAUTIFUL ONE)

Mencionado em 'Herzog', um livro de Saul Bellow, um livro que estou a ler.

Entre divertido e triste, Herzog recordava tudo isto.

'
Sono não pedia grandes sacrifícios. não queria que eu trabalhasse para ela, que lhe mobilasse a casa, que lhe sustentasse os filhos, que tivesse refeições a horas certas, ou que abrisse contas em lojas de luxo; pedia apenas que estivesse com ela de tempos a tempos. Mas algumas pessoas estão em guerra com as melhores coisas da vida e pervertem-nas em fantasias e sonhos. O francês ídixe que falávamos era engraçado mas inocente. Não me contou verdades tuncadas e mentiras sujas como tenho ouvido na minha própria língua, e as minhas simples frases declarativas não lhe podiam fazer muito mal. Outros homens abandonaram o Ocidente em busca disto. A mim foi-me dado na cidade de Nova Iorque.
O banho não deixava de ter os seus julgamentos ocasionais. Por vezes, Sono examinava o corpo de Herzog, procurando nele sinas de infedilidade. Estava profundamente convencida de que a prática do amor fazia os homens esguios. --Ah -- dizia ela. --Tu as maigri. Tu fais amour? -- Negava, mas ela abanava a cabeça, continuando a sorrir, embora o rosto se lhe tornasse túmido e amargo. Recusava-se a acreditá-lo. Mas acabava por lhe perdoar. De novo bem humorada, punha-o na banheira, saltando atrás dele. Cantarolando ou dando-lhe ordens por brincadeira em japonês militar. Mas a paz descera. Tomavam banho. Estendia-lhe os pés para que ele os ensaboasse. Enchia de agua uma tigela de plástico e entornava-lhe sobre a cabeça. Ao despejar finalmente a banheira, ligava o chuveiro para arrastar a espuma, e ficavam os dois de pé, sorrindo sob o jacto de água. --Tu seras bien propre, chérikoko.
Sim, ela mantinha-me muito limpo. Entre divertido e triste, Herzog recordava tudo isto.
'

,página 202
"Herzog"
Saul Bellow
Biblioteca Sábado 2009

quinta-feira, 17 de março de 2016

Um poema sussurrado ao telemóvel quando havia sentido,
sentimento e dinheiro ganho para gastar em excessos amorosos: Preciso, hoje, de uma nova companheira!

ARPAD SZENES A VIEIRA DA SILVA

Queria escrever um poema com o teu silêncio,
decifrar-te as sensações enquanto te massajo
o corpo com óleo de amêndoas doces,
escutar os desejos que circulam no teu sangue
sempre que das massagens passamos à mordedura,
ao beijo, ao corpo comparecendo ao corpo.
Nada de segredos sussurrados ao ouvido.
Queria transformar cada gemido numa palavra,
num verso, e aprender a ler nos músculos
do teu rosto o prazer com que cada um de nós sente,
à sua maneira, a ferida que está na origem da beleza.


, página 11
'A dança das feridas'
Colecção Insónia
Henrique Manuel Bento Fialho
Edição de autor

Prometeu


'Prometeu'
óleo sobre tela
32cm por 24cm
1996-2016
ZMB


(fotografia de época: 2014)

Uma fotografia de época em baixo.
Pode-se verificar por comparação a passagem do tempo.
A cor preta torna-se cinzenta e quase brilha se um flash é aplicado.


'Prometeu'
(fotografia de época)

Oficialmente o meu primeiro quadro.
Pintado de improviso numa aula de inciação à pintura
através de um curso da associação académica da univ. aveiro.

Este quadro é uma imagem que mostra a minha confusão entre
o mito de Prometeu e o de Sísifo.
A figura verde segura uma bola laranja
que parece um rochedo
mas que parece, também, um sol, um fogo roubado aos deuses.

Lembro-me que, em 1996, eu andava a ler Camus mas,
apesar de querer ler o seu Mito de Sísifo e
de conhecer uma paráfrase da primeira frase,
nunca li este importante trabalho.

Recordo também, uma vez em casa com alguns colegas,
chegarmos a discutir o título: nesta democracia não havia consenso.
O pintor dizia um título, o amigo dizia outro, um terceiro dizia que nem o pintor nem o segundo tinham razão e o quarto, calado, dedilhava uma guitarra.

Este último colega foi o modelo deste desenho em baixo:

You do disappoint me my lad, you disappoint me.


A monster (with moustache and goatee)


'Um monstro de bigode e pêra'
óleo sobre tela
32cm por 24cm
1996-2016
ZMB

Dado que, num mês próximo, deverei ter uma exposição na galeria Inklusa (Espaço T)
comecei a escolher os quadros a apresentar e, nalguns casos como este trabalho,
a retocar, repintar, reactualizar a cor.
Actualizei também o título:
Um monstro de bigode e pêra.
É verdade, já pinto há duas décadas.


'A monster'
(fotografia de época)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Finalmente sou livre



' At last I am free  '

By Duo Goebbels/Harth = Heiner Goebbels - church organ, Alfred Harth -- tenorsax.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Bianca



'Bianca'
Música de sobrevivência
Egberto Gismonti Group

Egberto Gismonti: Piano, guitarra, flauta
Jaques Morelenbaum: Cello
Nando Carneiro: Sintetizador, guitarra, caxixi
Zeca Assumpcao: Bajo

https://www.discogs.com/Egberto-Gismonti-Group-M%C3%BAsica-De-Sobreviv%C3%AAncia/release/3481638

Na minha memória
esta música é uma janela que se abre
para a lembrança de um episódio pessoal fab...
fabulástico.

terça-feira, 8 de março de 2016

«fucking» Lulu Blind on Rita Hot Pussy



Um clássico para o Dia da Mulher!

Algumas mulheres poderão sentir-se ofendidas
mas esta é uma música apaixonada.
Quem diz «hot pussy» diz «toura», «anjo», «pomba» etc.
e qual é a mulher apaixonada que não permite um piropo
ao seu amante apaixonado?

Viva o poema!

domingo, 6 de março de 2016

Arte psicodigital


Autor: Juan Brufal

Liberdade Já!


desenho a pastel sobre papel, 
35cm por 50cm
2016
ZMB

Depois do triciclo aos quatro,
depois da fisga aos doze,
depois dos primeiros cigarros aos dezasseis,
depois do amor pleno por volta dos vinte, vinte e um,
o momento que se segue é algo ficcional,
dado que quis desenhar o poder do discurso ou o discurso de poder,
querendo significar o momento de vida em que ou-vai-ou-racha-ou
és alguém e te afirmas como voz na sociedade -ou
te afundas no lodo da insignificância.
Quando pensei fazer esta série de desenhos sobre 'As idades do Homem'
tive, para este caso, uma imagem mental de um político discursando num púlpito,
depois apeteceu-me desenhar um palhaço
mas o presidente Marcelo foi eleito e ví uma imagem num jornal com
ele aproximando de si, e ao mesmo tempo antes de falar, 
um microfone da dreita e um microfone da esquerda
e err... achei que não devia desenhar um palhaço,
fiquei-me por um político de punho esquerdo levantado
e com o slogan algo clássico: «Liberdade Já!»

(Dou o benefício da dúvida ao presidente eleito e acho que
não será difícil fazer melhor que este que finou, por assim dizer.)

quarta-feira, 2 de março de 2016

Flauta nas Flores


'Flauta nas Flores'
óleo sobre tela
70cm por 60cm
2016
ZMB

Eu penso que o estrado com a pauta é essencialmente 
um elemento cénico da sua actuação.
Quando actua a solo, toca melodias de música clássica.
Já o ouvi em dueto com um trompete, 
outras vezes num trio de flauta, trompete e guitarra acústica com voz 
tocando uma espécie de dixieland blues-jazz.