Numa altura em que se fala de crítica às apropriações culturais:
o caso da ministra sueca que usa rastas;
o caso da brasileira que se fez fotografar numa cadeira de candomblé e acompanhada das mães-de-santo (uma religião afrobrasileira)
lembrei-me que, há tempos no grupo de discussão da banda Coil no facebook,
um membro lembrou-se de dizer que os homens e mulheres heterossexuais que ouvem Coil
são igualmente apropriadores culturais.
O mundo caminha para a ignorância e para a intransigência e
esquece-se que pouco ou nada foi criado sem que houvesse conhecimentos prévios e influências,
é raro algo surgir do nada, do vazio.
As coisas surgem do caos do todo, dos substractos já existentes.
Apreciem por isso,
uma banda gay terminar a sua infame actuação em Barcelona com uma mulher nua dançando,
vejam como eles se despedem dela como se ela fosse alá!,
vejam a multidão em delírio, isto é arte sonora, visual e física.
(ps.: Mamas grandes ou pequenas, o importante é venerá-las e tocar com elas )
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