terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Trouble Every Day

 Frank Zappa:


Nurse With Wound: Subterranean Zappa Blues



Lyrics: "About to get upset From watchin' my TV I been checkin' out the news Until my eyeballs fail to see. I mean to say that every day Is just another rotten mess, And when it's gonna change, my friend, Is anybody's guess. Wednesday I watched a riot, I seen the cops out in the street. Watched 'em throwin' rocks and stuff And chokin' in the heat. Listened to reports About the whiskey passin' 'round. I seen the smoke and fire And the market burnin' down. Watched while everybody On his street would take a turn To stomp and smash and bash and crash And slash and bust and burn. Well, you can cool it, You can heat it, 'Cause, baby, I don't need it. So take your TV tube and eat it. & all that phony stuff on sports & all those unconfirmed reports. You know I watched that rotten box Until my head begin to hurt From checkin' out the way The newsman say they get the dirt Before the guys on channel so-and-so And further they assert That any show they'll interrupt To bring you news if it comes up. They say that if the place blows up They will be the first to tell, Because the boys they got downtown Are workin' hard and doin' swell. And if anybody gets the news Before it hits the street, They say that no one blabs it faster; Their coverage can't be beat. And if another woman driver Gets machine-gunned from her seat, They'll send some joker with a brownie And you'll see it all complete. Well, I seen the fires burnin', And the local people turnin', On the merchants and the shops Who used to sell their brooms and mops and every other household item--- Watched the mob just turn and bite 'em. And they say it served 'em right, because a few of them are white. And it's the same across the nation, Black and white discrimination. Yellin' 'You can't understand me!' & all that other jazz they hand me In the papers and TV and All that mass stupidity That seems to grow more every day, Each time they hear some nitwit say He wants to go and do you in Because the color of your skin Just don't appeal to him No matter if it's black or white Because he's out for blood tonight. You know we got to sit around at home And watch this thing begin But I bet there won't be many left To see it really end, 'Cause the fire in the street Ain't like the fire in the heart And in the eyes of all these people Don't you know that this could start On any street in any town In any state if any clown Decides that now's the time to fight For some ideal he thinks is right. And if a million more agree There ain't no Great Society As it applies to you and me Our country isn't free And the Law refuse to see That if all that you can ever be Is just a lousy janitor Unless your uncle owns the store that every five in four Just don't amount to nothin' more, watch the rats go across the floor and make up songs about being poor. Open up your hoover, son! [Blow your harmonica, son!]"





quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

1390 Gower Conf. II. 20 I Can Noght Thanne Unethes Spelle That I Wende A...


Imagino eu que a loucura da alienação poderá ser a única fuga possível para o descendente da união de um terraplanista com a quarta classe e adepto do salazar com uma mulher para quem a avé jonet cheia de graça mata a fome àqueles que não querem trabalhar.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

No Noise in Porto vol 1


No Noise in Porto
A compilation of noise and free improv musical groups from the Porto area in Portugal, edited by the label Let's Go To War in 2005 at Porto.

This record here on discogs: 
https://www.discogs.com/release/2521443-Various-No-Noise-In-Porto-Vol1

The bands are 
Lost Gorbachevs; 
Sikhara; 
Carla Oliveira; 
Bruno Ribeiro, 
Stealing Orchestra; 
HHY; 
Red Albinos; 
João Martins; 
David Miguel; 
Ohmalone; 
Most People Have Been Trained To Be Bored


terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

A invenção do amor

 


«A invenção do amor»

desenho a lápis de grafite, marcador de preto permanente e caneta bic sobre

papel de 300gms satinado

tamanho 50cm por 70cm

2023

ZMB

*



domingo, 12 de fevereiro de 2023

Notas sobre a AI e o chatGpt

Num destes almoços de Domingo com a família, fiquei a saber através da minha sobrinha que existe uma funcionalidade no processador de texto Word permitindo ao estudante escrever um texto só com a voz, ou seja, uma pessoa recita o texto, o microfone do portátil grava a voz e a máquina escreve o texto num documento.
Parece-me que se para uma pessoa incapacitada pode ajudar, é um incentivo aos calões: olha, já viste?,: o computa fez o trabalho por mim.
O mesmo se passa com o chatGPT, quem valida a autoria de um trabalho que recorreu a este robot?, será que o futuro é discutir filosofia com uma máquina? ( eh pá, ele compreendeu o Finnegan's wake!), e quando um ser solitário e psicótico se apaixonar pelo robot e depois partir tudo á sua volta quando o bot lhe disser:: amig@, eu não existo... desampara a loja.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

O afecto é político porque o capitalismo é tristeza

"
Porém, no novo milénio, as guerras não são apenas um mecanismo de expansionismo e monetarização, os conflitos bélicos são parte da normalidade capitalista de enfrentar os seus limites estruturais, um desdobramento que prefigura cada vez com maior evidência um futuro próximo de controlo eco-fascista da escassez. Uma problemática que urge a favor de um questionamento: irá o sistema capitalista gerir a fase do seu próprio colapso sem o emergir do eco-fascismo?
O afecto é político porque o capitalismo é tristeza.
"
Júlio do Carmo Gomes
no Jornal Mapa n* 36, Dezembro 2022 - Fevereiro 2023

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Sócios!

Votem em mim, vão vir charters de chineses para ver o papa, sócios!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

A propósito do colesterol mau

-- As suas análises estão óptimas, diz-me a médica psiquiatra do hospital que me marcara as análises ao sangue.
-- E o colesterol? Da última vez havia o colesterol mau que estava um pouco acima...
-- Mas agora baixou e até está ligeiramente abaixo, tem feito alguma medicação?
-- Não, talvez tenha passado a comer melhor agora que estou com os meus pais de novo.
-- Deve ser isso sim, e com o seu pai?
-- Ah, está tudo bem, ele fala mais comigo, até conta histórias da sua época...
-- Fala mais consigo também porque você está mais estabilizado...
-- Sim claro, é certo que a revolta já se foi para mim, é a idade, também para ele, ele contar histórias, relembrar é sinal de que já está a ficar velhinho, eu agora faço as compras à minha mãe, ela tem artroses nos joelhos, anda muito devagar...
-- E o que anda a ler agora? Sabe que eu gosto de saber!
-- Eh eh sim, posso mostrar, deixe-me abrir a mochila, olhe... Eça de Queiroz, este, tem o conto de Natal e outras histórias...
-- Ah sim, o conto de Natal, muito bom.
-- Ao ler este livro e outros clássicos fico com a ideia que antigamente havia mais palavras...
-- Como assim?
-- Hoje em dia há uma infantilização da linguagem, vamos buscar palavras ao inglês quando sempre tivemos palavras para descrever o mesmo, antigamente quem lia era uma elite, pouca gente sabia ler ou escrever, a democratização, a alfabetização baixou o nível...

Recordo estas palavras ditas ontem, e ponho a mim próprio a pergunta: queres uma elite a governar brutos sem linguagem ou educação, ou admites que universalizar o acesso á escola e á cultura é o melhor caminho para que o povo possa pensar em subir na vida respeitando o seu semelhante?