Porém, no novo milénio, as guerras não são apenas um mecanismo de expansionismo e monetarização, os conflitos bélicos são parte da normalidade capitalista de enfrentar os seus limites estruturais, um desdobramento que prefigura cada vez com maior evidência um futuro próximo de controlo eco-fascista da escassez. Uma problemática que urge a favor de um questionamento: irá o sistema capitalista gerir a fase do seu próprio colapso sem o emergir do eco-fascismo?
O afecto é político porque o capitalismo é tristeza.
"
Júlio do Carmo Gomes
no Jornal Mapa n* 36, Dezembro 2022 - Fevereiro 2023
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