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EuA complexidade do meu Eu
As convulsões do meu pensamento
O latejar do meu sangue
A precipitação de querer ser algo
A certeza que não diz nada
– tudo me confunde
– tudo me desorienta
– tudo me revolta
Vivo de um sonho
de uma miragem
de um esperar contínuo
de qualquer coisa diferente
que não chega nem chegará
Entretanto essa coisa que não chega
Continua a ser a razão da minha vida
E por ela lutarei enquanto tiver forças
pois creio no Absurdo.
1971
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Tu
Não sei quem és
Nem como te chamas
És uma forma obscura
que na noite escura
me chamas.
1971
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J. Alberto Allen Vidal
em 'Flores Paz e Cinzas'
edição de autor 1984
e em breve
numa re-edição nas Edições Cassiber
numa primeira tiragem de dois exemplares (um para o autor e outro para o paginador)
e a seguir
uma eventual edição de exemplares a pedido e vendidos pelo autor
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