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O mistério da paternidade da prosa só foi esclarecido quando (...) o ABC resolveu pôr Reinaldo Ferreira a entrevistar o «Repórter X».
Satisfazendo a curiosidade do entrevistador, o «Repórter X» revela que tinha «publicadas algumas centenas de novelas, em português e espanhol -- mas a maioria anónima ou com nomes norte-americanos. Em seis meses fiz sessenta aventuras de um polícia yanquee e Jim-Joyce que vai ser traduzido em seis idiomas... Um colega, dos mais sisudos, apareceu-me com um Jim-Joyce na mão e, ignorando que era eu o seu autor, declarou-me: «Só os americanos possuem uma fantasia capaz de engendrar novelas como esta».
Por mais buscas que se façam, não se encontra traço de «JIM-JOYCE» nas bibliotecas e arquivos lusitanos. A obra destinava-se a publicação simultânea em Portugal e no Brasil, mas, ao que parece, falhada, por qualquer motivo, a componente lusitana, só viu a luz do dia no país irmão.
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, páginas 26-27
Joel Lima prefaciando:
«Memórias extraordinárias do Dr. Duque, o cartomante do raciocínio'
Reinaldo Ferreira (Repórter X)
Edição Livros do Brasil
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