sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Cantata Mussurana by Sei Miguel



Track 3 from this release https://www.discogs.com/Sei-Miguel-Sa... This second version of the piece had the support of Joachim Bernauer, in behalf of the Goethe Institute in Lisbon, original (French) recitative adapted into Portuguese Creole by Mr Djabaté, recording (November 2012) and mixing by Joaquim Monte at the Namouche studios, Lisbon ' Quoting from the liner cd notes: ' 'Cantata Mussurana is based on a creole purification ritual. You can almost see that, as you listen to the varying tensions and intensities in the music. Through the three movements of the Cantata you sense the snake -Mussurana- that is brought to the place here the ceremony will occur. The snake, which is not poisonous, cleans up an entire world of speculation, eating the poisonous snakes and, in the end, bringing safety and peace to the people. This exotic mood is set through the careful orchestration of ten instrumental voices around a human voice. ' Pedro Costa, Parede, Janeiro de 2014

Súmula do pós-zanga

As pazes foram feitas.
Entrei pela casa do poeta adentro, disse que queria fazer as pazes com o poeta,
o poeta não estava, foram chamá-lo, ele chegou,
sentiu-se contente por eu ter aparecido, ele não o faria porque se sentia oprimido, envergonhado
perguntou-me se eu tenho pintado e eu digo que estou sem inspiração
e ele diz «é minha culpa, eu sei, eu estava sem razão naquele momento»
depois eu falei, falei tanto que acabei por dizer:
«foda-se, tu tens idade para ser meu pai e sou eu que te estou a dar sermão,
eu que não gostava de ouvir sermão agora estou a dar sermão, vou-me calar,
Bidente, arranjas-me um copo d'água, obrigado, estou com a garganta seca de tanto falar,
já não falava há duas semanas»

Giuliani reconhece que se excedeu nas palavras no outro dia, aperta-me a mão, é a sua maneira de pedir desculpa,
decide dar combustível para um cachimbo da paz,
Dário dá a mortalha e o tabaco,
Luis cozinha três fatias de pão-de-forma com fiambre e queijo derretido com molho de francesinha
e a Bidente enrola a pedra.
Comemos como na aldeia de roda do mesmo prato,
cortando com uma só faca e garfo a sua parte do petisco
eu ofereço o café de saco.
A comunidade continua de pé.
Afinal continuo a ter vizinhos e a ter amigos.


segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Uma zanga por causa do acesso ao facebook

'
Acabou. Cheguei à conclusão que acabou este período da minha vida. Falta talvez definir este estilo de vida e o porquê de ter acabado. Já agora definir como acabou. Acabou. Tenho de me ir embora outra vez. Mais uma vez sinto a necessidade, tenho de fazer a trouxa e partir. Mas partir para onde e será que para melhor? Partir para um local onde possa recomeçar tudo de novo. A partir do zero. Tenho de morrer para este lugar, para estas pessoas e renascer noutro lugar com novos vizinhos. Uma vez mais a sensação se repete, o desadaptado, o alienado, o aluado tem a sensação de ser necessário partir, para que possa continuar a existir, para que não me sinta mais angustiado como nestes últimos dias que vão passando lentos. Ficar seria fechar-me ainda mais sobre mim próprio, perder a noção do mundo à minha volta, hibernar e acordar noutro planeta.
Hoje decidi mudar a rotina destes dias e, depois do almoço, saí para tomar café no centro da cidade. Apanhei o metro, caminhei e comprei um caderno e uma caneta, entrei e sentei-me, pedi um café, tomei-o e comecei a escrever as frases que me têm atormentado e com as quais tenho cismado, ir embora, deixar um local estabilizado mas que me angustia agora, procurar um novo local do qual nada conheço para me tentar uma vez mais integrar, a minha vida parece-me isto, não passa disto, tentativas de integração e descalabro previsto, necessidade e ruína, caos e desejo, «eu quero é ser feliz» diz a minha amiga que, cheia de problemas, deixou de me visitar, e eu digo «porque nos é impossível fazer durar essa felicidade?, porque nos transformamos em ruínas onde nem o musgo cresce feliz nem os ratos arranjam comida, porque nos fartamos da hipocrisia e não conseguimos viver sem hipocrisia porque assim ficamos sozinhos?»
Mas não é só a falta do carinho da minha amiga que me faz estar sozinho, livre e infeliz e com vontade de me ir embora e arriscar um novo desconhecido, é algo mais, algo muito mais que outras situações igualmente desconcertantes que se vão passando à minha volta e o modo como vou sendo reduzido a menos-que-zero pelas pessoas que não me compreendem, uma sensação que vem de longa data, veio antes de eu viver na Irlanda: o menos-que-zero sentido durante uma recuperação de uma tentativa de suicídio; e veio depois da Irlanda com os internamentos e os começar do zero, na Irlanda tudo correu bem com a excepção de que o contrato não foi renovado nos moldes desejados por mim: iria ficar a ganhar menos porque perderia a bolsa de estágio dada pelo programa Leonardo (o Erasmus dos recém-licenciados) durante um ano. Isso fez terminar esse período de quinze meses de aprendizagem de vida e fez-me voltar a um ninho do qual sempre quis fugir, este país, esta cidade, as pessoas. É-me difícil às vezes explicar sem me autocriticar ou sem me queixar dos outros, como se fosse um coitadinho, porque parece que a confissão para algumas pessoas é sempre forçada, e só um coitadinho se autocritica ao mesmo tempo que se afirma misantropo.
Sou uma pessoa que não suporta bem as idiossincracias das outras pessoas porque elas muitas vezes não suportam as minhas e sou uma pessoa que tenta escrever esse porquê para que o dia lhe faça algum sentido e para que se justifique cozinhar um jantar digno de me saciar a fome criada pelo esforço feito para me sentir com sentido, com um senso racional, mas fico sempre a achar que, quando pego na caneta ou teclo no portátil, as palavras me falham. Durante a viagem de metro, os meus pensamentos pareciam-me mais vivos, mais urgentes, parecia-me necessário tentar fixá-los, escrevê-los e agora só me lembro da frase «tenho de morrer para renascer noutro lugar». No metro, esta frase parecia-me poesia, quase uma oração, mas agora ao escrever sinto que me repito e não pareço avançar na página, pareço estar a perder o que tinha começado por querer dizer, a loucura ou estado místico só é possível descrever em poesia ou relatando as condições que levaram a essa consequência, e por não ser capaz de me libertar da consequência sinto-me angustiado, sinto a necessidade de me desalojar e realojar outra vez, a minha vida é isto: ruptura again porquê? Que me explique portanto, que fale outra vez para o meu próprio ventríloco:
Sinto esta necessidade de mudar porque a comunidade onde vivo, a ilha acabou, perdeu o interesse, as amizades odeiam-se. Já não me sinto em comunhão com os meus vizinhos, chateei-me com eles do mesmo modo que me chateio com toda a gente, eu primeiro ofereço os meus serviços e depois retiro a confiança, faço o contrário das pessoas que primeiro aproveitam os serviços que recebem de quem não gostam e depois ganham confiança, chateei-me com o único que ainda se parecia dar comigo e com o qual eu sentia afinidade, a afinidade da poesia, da palavra, do acto de escrever e nunca desistir do acto criativo, viver mesmo em função dele, tornar-se louco na sua vontade de resistir aos contras do mundo, ser livre mas nunca pedinte. Chateei-me e ele chateou-se comigo e por um pedido estúpido de acesso ao facebook. Uma vergonha. Quero me ir embora por causa de uma vergonha, ter-me chateado com a única pessoa que valia a pena na ilha, ter-me chateado com o poeta por causa do facebook, merda eu sentia-me ligado ao poeta!, mas o poeta chamou-me de previlegiado e rico e de incorrecto, fino e mal-agradecido, só porque eu o não deixei ir ao facebook no meu portátil.
E como ele começasse a protestar contra o que ele dizia ser uma injustiça para ele e um previlégio para mim (ter um computador com facebook), e como eu não estivesse para o ouvir queixar-se mais uma vez de lhe terem dado um computador e ele o ter perdido ao fim de cinco dias, de o pai professor lhe bater nas aulas, de ter gasto a fortuna com os irmãos e a ele não lhe ter dado nada, apesar de o pai já ter morrido há vinte anos... como eu não estivesse para ouvir estas queixinhas mais uma vez, cortei ali o assunto dizendo que lhe já tinha dito que não o deixava ir ao facebook e que não ia sequer enrolar a ganza que ele dera para nós fumarmos naquele momento. Foi esta minha recusa, recusar fumar um cachimbo da paz por ele oferecido para me corromper e lhe deixar usar o computador, foi esta recusa que na realidade desencadeou as suas palavras: «És rico e mal-agradecido!». 
São estas palavras, é este ódio que me faz querer ir embora outra vez, cortar todas as ligações e recomeçar noutro lugar. Um ódio vindo de alguém que eu estimava e com quem me identificava apesar das diferenças, mas alguém que escrevia, que escreve, que se sente e foi de facto inustiçado, um poeta sem reconhecimento oficial mas que, como todos os poetas, se sente o melhor do mundo e a merecer o Nobel, um poeta no qual reconheço uma ilusão mediúnica que eu já tive, a ilusão de escrevermos e as pessoas certas o lerem e as nossas palavras mudaram o curso do mundo, causarem mudança, a palavra ser magia: um poeta que diz que escreveu um poema destinado a acabar com a guerra e que as suas palavras levaram à paz nessa guerra, um poeta que quase não foi ainda editado, que quase ninguém conhece fora desta cidade e a quem não vale a pena dizer (porque ele parece não compreender) que para ser Nobel teria de ter vários volumes traduzidos em várias linguas estrangeiras e até em sueco. Um poeta assim inédito chama-me rico e vomita-me ódio por não lhe enrolar o charro e não o deixar ir ao facebook, um poeta que não sabe sequer enrolar um charro sozinho, um poeta vítima de ser pobre e ter uma reforma de pobre chama-me de rico quando eu tenho uma reforma de pobre semelhante. A diferença é que ele não paga nem renda nem luz nem água nem alimentação e eu pago tudo isto com um subsídio da minha mãe e quando ela me faltar serei mais pobre do que o poeta que se diz pobre e gasta a sua reforma em tabaco, ganza, café e bolinhos e comida para a gata, enquanto eu gasto a minha reforma em comida, livros, discos, algum tabaco e ainda alguma ganza mesmo que esteja lentamente a reduzir os consumos. Como disse à minha psiquiatra, agora que reduzi os consumos tenho mais dinheiro disponível, «até vou comprando uma frutinha!», mas isto o poeta não percebe, chama-me rico porque não pareço pobre, apesar da minha reforma ser de pobre, no Alentejo (ouvi hoje na rádio) há duzentos e cinquenta mil pessoas com a mesma reforma de pobre que nós, ouviste ó poeta!
Mas de nada lhe vale dizer que ele gasta dinheiro a mais na ganza e que às vezes acende um cigarro quando tem outro ainda a queimar no cinzeiro, que a maior parte das vezes dá o charro a fumar ao cozinheiro do seu jantar ou áqueles a quem paga para lhe fazer companhia e ouvir as suas queixinhas ou o alto valor dos seus versos, para que não se sinta só e o rei regresse e ele continue a dizer que é de esquerda e uma vítima dos pais que o desprezaram quando ele se entregou às drogas. Ora como eu não choro como ele e o dinheiro me chega ao fim do mês, não pareço pobre, logo não sou pobre, para o poeta ganzado sou rico!
Talvez devesse dizer porque não o deixei ir ao facebook nunca mais no meu portátil, não o deixo porque ele não sabe usar um portátil, não sabe teclar, não vê quase nada de um olho, tem sempre o nariz em frente ao écran e nem sequer vê em que tecla carrega e abre janelas esquisitas no écran que desconfiguram o sistema e depois pede desculpas quando eu me chateio e quase chora coitadinho, e eu que resolva os problemas que ele me criou no computador, merda e logo eu que não gosto nada de informática e dos écrans azuis a dizer «prima uma tecla para continuar e outra para reiniciar.» Mas como todos os chorões que pensam que chorando vão acabar por mamar, chorou mais uma vez e eu fiz-lhe o proibido de fazer a um ganzado: recusei o seu charro. Ele levantou-se, disse que sem computador não pode trabalhar e vai morrer sem ser Nobel.
Eu não disse nada mas apeteceu-me dizer: «Fuma menos ganza, paga a dívida aos indianos e vai trabalhar para o cibercafé deles, aí poderás aceder ao facebook e aí poderás ser enganado pela gaja da Síria que te pediu os dados para te enviar um dinheiro e vir viver contigo!»
Era por isso que ele queria ir ao facebook, e de nada valeu falar-lhe que à minha amiga um gajo lhe escreveu para o facebook querendo os dados para lhe enviar um dinheiro da Nigéria, também ele era só palavras como «querida te amo muito envia a morada amor», de nada valeu dizer-lhe que é mais um esquema fraudulento, ele queria ir fazer no meu computador o que um amigo dele no seu computador não o deixou fazer: ser enganado, ele queria dar os seus dados. Como se fosse possível ela querer vir viver com ele, enviar-lhe dinheiro adiantado que ele gastaria à discrição, e dormir na mesma cama e no mesmo quarto que ele como se a casa deste poeta não fosse uma casa devoluta com pessoas dentro. O poeta diz com orgulho que tem o melhor abrigo da cidade mas o poeta não tem espelho, o abrigo resume-se a uma cama onde ele se deita e recebe os vizinhos que se sentam em duas cadeiras a ouvir as suas palavras e a fumar os seus charros, o poeta não tem espelho em casa e nem a barba sabe fazer, nem a máquina de barbear sabe usar, mas o poeta tem amigos que lhe emprestam dinheiro para ir ao barbeiro, o poeta tem uma sorte que muitos pobres não têm, o poeta ofender-se-ia se o chamassem de rico, se o chamassem de lorde que perdeu as maneiras, que precisa que lhe ponham a comida no prato, que nem um prato sabe lavar, que deixa ficar mal os vizinhos quando vão juntos ao café, o poeta que teve uma infância de rico, que é hippie e só sabe escrever poemas. Sim, este poeta com ódio aos que parecem ricos seria bem capaz de me roubar, «never trust an hippie» diz o meme e eu próprio já lhe disse «tu és mais canetas, isqueiros e livros», já me vendeu livros que, se eu não fizesse escândalo no seu abrigo ao descobrir, já estava com eles na mão prontos para os ir vender segunda vez. Agora chama-me mal-agradecido porque eu não fumo o charro dele, a sua prenda:
-- Mal agradecido és tu, que te fiz, te preparei no portátil dois livros com poemas teus para tu imprimires e ganhares dinheiro, para os quais trabalhei de graça e nos quais pus duas imagens minhas na capa, e tu preferiste dar o dinheiro à fotocopiadora e andas agora a ganhar dinheiro vendendo muitas vezes as tuas palavras à custa da bela imagem de capa, seu palhaço!, sou tão maluco como tu, tão pobre como tu, e andamos os dois a fazer de otários.
Nada disto lhe disse, pensei tudo isto nestes dias e hoje escrevi-o, mandei-o passear, cortei o poeta da minha vida. Mas também eu fico a perder. Ele apesar de ser um chato era uma companhia de vez em quando. Era o único na ilha que valia a pena. Já não tinha amigos, agora já não tenho sequer vizinhos, ouço-os passar pela minha porta, sinto-me prisioneiro dentro do meu próprio quarto. Por isso quero partir, quero ser livre de começar de novo e com novas pessoas. Quero esquecer estas pessoas. Mas partir não é fácil. O mercado de arrendamento explodiu, já nem os estudantes se safam quanto mais um reformado por invalidez...
'

Claudio Mur

sábado, 24 de novembro de 2018

Divina embriaguez

'
A lição de O Monte dos Vendavais, a mesma da tragédia grega -- e a mais distante de qualquer religião --, é a de que há um movimento de divina embriaguez, incapaz de suportar o mundo racional dos cálculos. Este movimento é contrário ao Bem. O Bem funda-se na preocupação do interesse comum, que implica, de um modo essencial, a consideração do futuro. A divina embriaguez, à qual se assemelha o «movimento impulsivo» da infância, mantém-se inteiramente no presente. Na educação das crianças, a preferência pelo instante presente é a definição comum do Mal. Os adultos interditam, àqueles que devem alcançar a «maturidade» o divino reino da infância. Mas a condenação do instante presente em benefício do futuro, ainda que seja inevitável, torna-se uma aberração quando é extrema. Mais do que impedir-lhe o acesso fácil e perigoso, é necessário reencontrar o domínio do instante (o reino da infância), e isso exige a transgressão temporária do interdito.
'

página 18

'A literatura e o mal'

Georges Bataille
edição Letra Livre
tradução de Manuel de Freitas



Página da exposição «Desvios e extravios»


com informação sobre os artistas envolvidos,
pequenas biografias que não dispensam o contacto pessoal que poderá esclarecer inverdades,
e obras passíveis de ser adquiridas

No Porto e na Galeria Cruzes Canhoto
até Janeiro 2019


quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Marcin Patrzalek e a Quinta de Beethoven em guitarra solo



para fãs de guitarra clássica hardcore

Seal it over



dedicado ao manuel a. domingos
e aos seus discos.

Não o conheço, só o que apresenta no blog
mas parece-me que temos afinidades musicais no que a bandas diz respeito
embora possamos eventualmente sentí-las de modo diferente,
bem haja.

domingo, 18 de novembro de 2018

The only thing to fear is fear itself

Lyrics:

"Anything Will be alright If you come out In the night" With your life sewn open Breath in Put the bone back in Buried under the skin Murder in reverse Out of time Out of place Out of spite Swallow the spike The only thing to fear Is fear itself...

-- who cares if this is gay shit ?
-- redrum? this is fucking good crazy shit !

'''
Psychic Surgery
to restore
the whole
complete
with aspects
wrenched
by
sanitized society
''

Panic by Coil

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Caseiros de um marajá


'Caseiros de um marajá'
óleo sobre madeira
27,5cm por 32,5cm (com moldura)
2018
ZMB

Neste trabalho faço uma composição de dois trabalhos 
(um de Vermeer, outro de Degas)


Vermeer

Degas

A família Darko e os coelhos


'A família Darko e os coelhos'
técnica mista sobre papel
46,5cm por 37cm (com moldura)
2018
ZMB


Os aluados


'Os aluados'
óleo sobre madeira
23,5cm por 31,5cm (com moldura)
2018
ZMB

domingo, 11 de novembro de 2018

Podence no Porto


'Podence no Porto'
desenho a grafite, ball point pen (caneta bic preta) e pastel de óleo sobre papel
42cm por 59,4cm (A2)
2018
ZMB


(desenho a grafite em papel A2)

Nos primeiros meses deste ano de 2018,
os foliões mascarados de Podence vieram passear pelo Porto
na sequência da apresentação de um livro sobre máscaras, penso que, na Livraria Lello.

Eu fiz uma pequena filmagem com a minha camera fotográfica
e desta retirei dois fotogramas para compor este meu trabalho.

A casa do Júlio Poeta, 2


'A casa do Júlio Poeta, 2'
desenho a grafite e caneta bic preta (ball point pen) pintado a pastel de óleo sobre papel
59,4cm por 42cm (A2)
2018
ZMB


desenho A2 a grafite em papel