Pois é, também eu fiz de ti uma personagem e mesmo não tendo a grandeza das palavras dentro de mim para te fazer juz: bela e diabólica, fui o teu rehabilitado richard burton duas vezes, levaste-nos ao delírio e à lágrima e eu: ajudámo-nos, valorizámo-nos, fomos rei e raínha na casa alugada do visconde, tivemos pedintes à porta para comer e tivemos mesmo que dizer que só no fim do mês teríamos dinheiro para nova botija de gás, afinal o remanescente na botija dava para alimentar até ao fim do mês até o poeta que só queria saber da palavrapasse para a rede uífi, foi pena ter-te largado a santa de barro e relíquia de mãe pelas escadas abaixo, desfez-se em cacos, foi causa para me fanares os três cedês do Xano, eram a nossa festa, quero comprá-los e não os encontro em lado nenhum nem no mano que mos vendeu há doze anos, já nada sei dos manos, e até tenho medo de o dizer, mas viva o grande Xano, era o toque do telemóvel, aquele trompete... martrine... mas olha, o Xano cantou quase de certeza esta primeira música: clica no triângulo põe a tocar, valá:
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