quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tentando perceber um sentido conjunto em frases escritas pela mão de uma mente [de vez em quando] estilhaçada

lembro-me de ti sim lembro-me de ti sim vi-te passaste por mim na rua na rua no passeio em direcção contrária contrária às antenas as antenas repelem-se atraem-se?
Ah! então se não és um facto porque haverias tu de ter saudades minhas?
olá desculpa fiquei sem saldo, não sei o teu email
ah sim, vi a representação o ano passado, esteve muito bem
posso ter esse poder mas não o quero usar
não assobies enquanto urinas
pago um carioca e um pastel de nata a quem encontrar a merda da porta
«ah! isso é deveras espectacular mas sabes?, fui investigado, zmb is bad para a economia mundial»
um sino toca agora dentro da minha cabeça oh paraíso
venho-me de repente com um pentelho de grama de haxe
e agora penso que os macacos e as gaivotas são nossos irmãos
alguém me responde: «merda de cavalo, é o que dizes quando abres a boca»
a minha resposta caótica cagando no assunto: «não dou segundas hipóteses hoje não bato punhetas e
vou adormecer encharcado de sexo nesta posição confortável,
em segredo conspiram, usam o mel das flores
ter o coração irrequietamente feminino e o cérebro casmurramente masculino não implica queques oferecidos
a minha vontade não permite essa transformação mas
três pinochet de camarão para gozar o ditador antes do jantar se não te importas!»
o carteiro bate sempre muitas vezes até que abram a porta
o filósofo com dores de cabeça calculando «tijolos de sete e ficadas de quinze»
ela, uma vez, perguntou com desconfiança: «era aquela com cara de morango?»
resposta caótica ignorando o ciúme: «ganza no cu coca na vagina cogumelos na mona,
hei-de terminar de vez com os traumas
agora só me resta ser lúcido, nem toda a gente parece o que é
vou ressuscitar a alma e os ossos feitos farelo
e depois dizer-lhe: fica alma fica, sempre que te quiseres vir»

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