Ora, este liberal tem a sua casa cheia dos últimos inventos e o amigo narrador descreve quase com humor zen o modo como a tecnologia malfunciona, ou empena e deixa de funcionar, mas o liberal não desiste, e o narrador também não, vai descrevendo como o amigo vai ficando doente e solitário e sem vontade de ler qualquer coisa da sua formidável e actual e moderna biblioteca, dir-se-ia que a tecnologia e a vida moderna faz mal á saúde.
Até que planeiam uma temporada no campo para mudar de ares, as malas perdem-se no caminho, os caseiros não estavam á espera do senhor, o senhor acaba a dormir na palha varrida á pressa de um quarto.
O conto termina com o liberal a ganhar cor nas faces e até a casar. A mudança de vida fez-lhe bem, a tecnologia ficou na capital.
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