quarta-feira, 1 de maio de 2024

Grupo de Acção Cultural (GAC) - cantiga sem maneiras


Senhores, sou mulher de trabalho, e falo com poucas maneiras, porque as maneiras, são como a luva que calça o ladrão. Ás vezes, eu ponho-me a pensar, na vida das trabalhadeiras, e nas canseiras, com que ganhamos a fome e o pão. Há tanta gente como eu, tantos que pensam como eu, e a minoria que nos rouba e mente, são os burgueses que mandam na gente. Cravos, gravatas e bonés, nunca vi tantos rapa-pés, enquanto for o burguês a mandar, é o fascismo que vai regressar. Senhores, sou mulher de trabalho, e falo paras as trabalhadeiras, sem as maneiras, dos democratas da governação. Ás vezes, cheguei a acreditar, que a nova democracia, acabaria, com o fascismo e a exploração. Mas se isto assim continuar, com os patrões a comandar, o desemprego e a carestia, são os canhões que nos querem matar. E enquanto nos dizem para votar, já está o burguês a preparar, outro fascismo de cara mudada, enquanto a gente anda assim enganada. Senhores, sou mulher de trabalho, estou farta dessas brincadeiras, são só maneiras, de nos prenderem com outro cangaço. Ás vezes, eu ponho-me a falar, e digo às minhas companheiras, outras maneiras, de nos unirmos para dar mais um passo. Vamos lutar e sanear, vamos ser nós a comandar, com esta luta por um mundo novo, e os operários à frente a guiar. E há tanta gente para lutar, pela democracia popular, que não há falsos amigos do povo, que nos impeçam de um dia ganhar. E há tanta gente para lutar, pela democracia popular, que não há falsos amigos do povo, que nos impeçam de um dia ganhar. GAC

Sem comentários:

Enviar um comentário