segunda-feira, 29 de maio de 2023

Bibó Porto!

 

Mas agora deixa-me escrever a reminiscência de um jogo Porto-Benfica e um voto de magia para memória futura:

 

(2-0).

A 16 de Setembro no jogo para o nacional

O Benfica levou do Porto um grande festival

Festival esse que dois golos alcançou

Já à frente vamos ver quem os marcou

 

O Porto entrou em campo na maior das descontracções

para mostrar às «águias» como jogam os «dragões»

E assim começou a jogar a equipe azul e branca

com o Zé-Beto na baliza e o Borota no banco

 

O João Pinto foi o nº2

o nº4 o Lima Pereira

o nº3 foi o Inácio

uma defesa porreira

 

A completar a defesa jogou Eurico nº cinco

e passamos ao meio campo que actuou como um trinco

E presente equação mas que já sabe ditar leis

é o Quim ex-Rio Ave jogador nº seis

 

Entrou no relvado o Frasco nº7 na camisola

é pequeno em estatura mas é grande a jogar à bola

Jaime Magalhães foi o oito é também jogador turbo

que em lance diabólico lançou o estádio ao rubro

 

Nº nove entrou em campo aumentaram os clamores

era o capitão Gomes o melhor dos marcadores

Nº dez foi o Futre o miúdo de alvalade

já come de faca e garfo

esta grande majestade

 

Não há como nº onze

Bom rapaz e solteirinho

que embora seja azul

tem o nome de Vermelhinho

 

O Porto começou logo a criar lances de ataque

que afinal correspondiam aos apelos das claques

Eram decorridos 16 minutos quando surgiu o estouro

não com o pé mas com a cabeça de Gomes, a Bota d’Ouro

 

Passaram mais dois minutos e o Gomes que é bom «dragão»

mete a cabeça à bola e faz um novo golão

E continuava a primeira parte com o Porto a dominar

mas em relação a lances nada mais a cantar

 

E no fim dos 45 o árbitro toca o apito

o marcador estava 2-0 e o Benfica estava frito

Começou a segunda parte continuou a brincadeira

o Porto deu ao Benfica um bailinho da Madeira

 

O Porto não marcou mais para não perder fregueses

e sim para descansar para o jogo com os japoneses

E para domingo uma festa

Um livre do Casemiro

um calcanhar do Brahimi

e uma trivela do Quaresma



Claudio Mur

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