Mas agora deixa-me escrever a reminiscência de um jogo Porto-Benfica e um voto de magia para memória futura:
(2-0).
A 16 de Setembro no jogo para o nacional
O Benfica levou do Porto um grande festival
Festival esse que dois golos alcançou
Já à frente vamos ver quem os marcou
O Porto entrou em campo na maior das descontracções
para mostrar às «águias» como jogam os «dragões»
E assim começou a jogar a equipe azul e branca
com o Zé-Beto na baliza e o Borota no banco
O João Pinto foi o nº2
o nº4 o Lima Pereira
o nº3 foi o Inácio
uma defesa porreira
A completar a defesa jogou Eurico nº cinco
e passamos ao meio campo que actuou como um trinco
E presente equação mas que já sabe ditar leis
é o Quim ex-Rio Ave jogador nº seis
Entrou no relvado o Frasco nº7 na camisola
é pequeno em estatura mas é grande a jogar à bola
Jaime Magalhães foi o oito é também jogador turbo
que em lance diabólico lançou o estádio ao rubro
Nº nove entrou em campo aumentaram os clamores
era o capitão Gomes o melhor dos marcadores
Nº dez foi o Futre o miúdo de alvalade
já come de faca e garfo
esta grande majestade
Não há como nº onze
Bom rapaz e solteirinho
que embora seja azul
tem o nome de Vermelhinho
O Porto começou logo a criar lances de ataque
que afinal correspondiam aos apelos das claques
Eram decorridos 16 minutos quando surgiu o estouro
não com o pé mas com a cabeça de Gomes, a Bota d’Ouro
Passaram mais dois minutos e o Gomes que é bom «dragão»
mete a cabeça à bola e faz um novo golão
E continuava a primeira parte com o Porto a dominar
mas em relação a lances nada mais a cantar
E no fim dos 45 o árbitro toca o apito
o marcador estava 2-0 e o Benfica estava frito
Começou a segunda parte continuou a brincadeira
o Porto deu ao Benfica um bailinho da Madeira
O Porto não marcou mais para não perder fregueses
e sim para descansar para o jogo com os japoneses
E para domingo uma festa
Um livre do Casemiro
um calcanhar do Brahimi
e uma trivela do Quaresma
Claudio Mur
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