sábado, 1 de dezembro de 2018

Revolta, um poema do Júlio Poeta

Revolta


Ri o bobo sem vontade

Acendem-se luzes na cidade

Pensa o político por detrás da grade

Choram carpideiras de piedade.

Lembra ao velho a mocidade

O que está longe tem saudade.

Canta o galo porque não é cedo nem tarde...

E eu fico na ansiedade

De encontrar a liberdade



J. Alberto Allen Vidal
1973

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